Como negociar dívidas? 6 passos para fazer agora!

Como negociar dívidas? Imagem de aperto de mão
Solucione seu caso aqui

Se você passa pelo problema de ter boletos em aberto, saber como negociar dívidas pode ser um divisor de águas entre a sensação ruim de estar sempre devendo e uma vida mais tranquila financeiramente.

Muitas vezes, entramos em uma bola de nove quando se trata de pagamento de dívidas. Ao deixar uma pendência, acontece um acúmulo de juros e multas, que faz com que tenhamos muito mais dificuldade de quitar tudo.

E é por isso que é muito importante saber como negociar suas dívidas e organizar a vida financeira.

Neste texto, separamos algumas dívidas para você limpar seu nome e sair do sufoco. Veja como colocar as finanças em ordem e ter aquela grana para investir em algum sonho.

Por que é ruim ficar com dívidas?

A resposta para essa pergunta é fácil, mas nem sempre é entendida corretamente. Ter dívidas e pendências financeiras afeta a nossa saúde mental, o sono, a relação com a família e o trabalho.

Segundo a Serasa, o “endividamento está prejudicando também a saúde mental dos brasileiros; 51% dos entrevistados disseram que começaram a ter sintomas de estresse por causa das dívidas” e isso é muito grave.

Além disso, ter dívidas em seu nome faz com que seu CPF fique negativado, impossibilitando de realizar outras atividades financeiras como compras em crediários e empréstimos.

Entenda quais as consequências de ter o nome sujo.

Como negociar dívidas?

Como negociar dívidas. Imagem de casal em negociação com um homem

Agora que já sabemos o que ter dívidas pode causar, vamos montar um passo a passo de como negociá-las:

1. Liste suas dívidas

Em primeiro lugar, é importante que você liste suas dívidas. Anote tudo em um papel ou no computador e escreva qual o nome da dívida e o valor, por exemplo: cartão de crédito R$ 3.000, empréstimo R$ 2.500, cheque especial R$ 500,00.

O mais importante aqui é você não se esquecer de nada. Lembre-se de colocar:

  • Cartão de crédito;

  • Empréstimos;

  • Financiamentos;

  • Cheque especial;

  • Carnês;

  • Boletos, etc.

Entenda também: Dívida caduca em 5 anos?

2. Organize seu orçamento

Em segundo lugar, você deve organizar seu orçamento. No mesmo local que você fez as anotações de dívidas, escreva quanto você ganha por mês, incluindo rendas extras, se você tiver.

Depois, coloque no orçamento tudo o que você tem de gasto fixo e variável, como escola, luz, telefone, energia elétrica e lazer. Uma tabela financeira pode te ajudar a manter seu orçamento familiar em dia e de fácil visualização.

Você pode aproveitar essa lista para cortar gastos que não são essenciais e tornar seu orçamento mais enxuto. Isso vai te ajudar na hora de negociar suas dívidas.

3. Pense que pode haver imprevistos

A organização financeira serve para nos dar uma base mensal, mas é preciso considerar que pode haver imprevistos. Por exemplo, pode surgir algum problema de saúde familiar ou até mesmo gastos com o carro e a casa.

Por isso, ao se organizar, considere um valor para imprevistos. Ter uma reserva financeira é muito importante para se proteger contra emergências.

4. Estabeleça um limite de quanto você pode pagar por parcela

Pensando na negociação e nos acordos, você deve limitar o quanto você pode pagar por parcela antes de começar a, de fato, negociar o valor devido.

Esse limite vai te ajudar a entender se a proposta feita para você vale ou não a pena para suas condições financeiras, ou seja, vai te ajudar a não assumir um compromisso que não pode cumprir.

Esse valor de limite de parcela você só vai conseguir depois que fizer a organização do seu orçamento, listando recebimentos e gastos mensais.

5. Defina sua estratégia de negociação

Outro ponto que deve ser pensado antes da negociação é definir sua estratégia. Algumas perguntas podem te ajudar durante essa fase. Por exemplo:

  • Quais são os juros do parcelamento?

  • Pagamento à vista tem um desconto maior?

  • Qual o desconto oferecido para a negociação?

  • Vou receber uma carta de quitação após o pagamento?

  • Meu nome vai ficar em alguma lista negra da empresa após o pagamento da dívida?

  • Quais opções de parcelas tenho se der entrada?

6. Negocie sua dívida

Seguindo todas essas etapas, será muito mais fácil realizar a negociação das suas dívidas. Lembre-se que o pagamento do primeiro boleto, em caso de parcelamento, é essencial para que seu nome seja retirado do SPC e Serasa.

A retirada da negativação do seu nome acontece em até cinco dias úteis após o pagamento do primeiro boleto. Os demais boletos devem ser pagos seguindo a ordem de vencimento de cada um, conforme a renegociação que você fizer com o credor.

Em alguns casos, é possível antecipar as parcelas e quitar a negociação. Para isso será preciso verificar junto à instituição financeira ou empresa que você negociou.

Como negociar suas dívidas pelo Serasa?

O Serasa Limpa Nome é o sistema Serasa para consultar CPF e fazer a negociação de dívidas. Ele funciona em parceria com algumas empresas que oferecem os dados dos seus clientes para que a negociação seja feita diretamente pela plataforma do Serasa. Veja como consultar CPF no Serasa.

Periodicamente, a empresa também realiza o Feirão Limpa Nome, que oferece grandes descontos para quem quer negociar e ainda parcelamento em até 72 vezes.

Para realizar a negociação pelo site:

  1. Entre no site Serasa Limpa Nome;

  2. Clique em “consultar CPF”;

  3. Se você não tiver uma conta ainda, clique em “crie uma conta” e prossiga para realizar a abertura da conta. Caso você já tenha uma conta, digite seu CPF e sua senha e entre no sistema;

  4. Na página principal do Serasa Limpa Nome você verá todas as dívidas no seu nome;

  5. Selecione as parcelas e a forma de pagamento;

  6. Confirme a negociação.

O que é o Score?

O termo “score” se refere a pontuação de crédito, quando discutimos questões financeiras e crédito.

A pontuação de crédito é uma medida numérica que avalia a credibilidade financeira de um indivíduo ou empresa. É uma ferramenta utilizada por credores, como bancos e instituições financeiras, para avaliar o risco de emprestar dinheiro ou conceder crédito a alguém.

É possível consultar CPF e avaliar os dados do seu Score por meio do site do Serasa na sua página inicial.

Essa análise irá pegar informações do seu histórico financeiro e de dívidas. Além disso, é disponibilizada informações como:

  • Quantidade de dívidas;

  • Histórico de crédito;

  • Tipos de créditos utilizados;

  • Novas contas abertas.

A pontuação de crédito geralmente varia dentro de uma faixa, e uma pontuação mais alta é geralmente indicativa de menor risco de inadimplência. Isso pode resultar em melhores condições de empréstimo e taxas de juros mais baixas.

Por outro lado, uma pontuação mais baixa pode tornar mais difícil obter crédito ou resultar em termos menos favoráveis.

É importante verificar regularmente sua pontuação de crédito para monitorar seu status financeiro e garantir que não está sendo vítima de nenhum golpe financeiro com o seu CPF.

Vale a pena pedir um empréstimo para negociar suas dívidas?

A decisão de pedir um empréstimo para negociar dívida deve ser cuidadosamente considerada, pois envolve vários fatores e riscos e, muitas vezes, eles não ficam tão claros assim.

O mais importante é que você entenda sobre taxas de juros. Se está pegando um empréstimo com taxa de juros menor do que sua dívida atual, pode valer a pena.

Lembre-se de ler cuidadosamente os termos e condições do empréstimo. Entenda as obrigações e responsabilidades associadas ao empréstimo, incluindo cronograma de pagamentos, penalidades por atraso e outros termos relevantes.

Entenda o que acontece se pegar um empréstimo e não pagar.

Como funciona o Desenrola Brasil?

O Desenrola Brasil é um Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes.

Esse programa foi criado pelo Governo Federal em parceria com o Ministério da Fazenda e tem como principal objetivo incentivar a renegociação de dívidas, fazendo com que o número de brasileiros endividados caia.

O programa do Governo Federal se divide em duas modalidades, a Faixa 1 que engloba quem tem dívidas de até R$ 5 mil, renda mensal de até 2 salários mínimos ou estão incluídas no Cadastro Único do Governo Federal.

A faixa 2 inclui dívidas das pessoas que possuem renda mensal de mais de 2 salários mínimos e menor de R$ 20 mil e não estejam incluídos no CadÚnico.

Como escolher qual dívida pagar primeiro?

Muitas vezes nos vemos na situação de não conseguir pagar todas as dívidas e é nesse momento que vem a dúvida: como escolher qual dívida pagar primeiro?

Em primeiro lugar, priorize as dívidas com as taxas de juros mais altas. Dívidas com taxas de juros elevadas acumulam mais rapidamente, tornando-as mais caras no longo prazo.

Compare o valor total de cada dívida. Às vezes, pode ser mais vantajoso quitar uma dívida menor primeiro para liberar recursos para pagar as próximas dívidas.

Se algumas dívidas têm consequências mais severas, como penhoras ou taxas de juros que podem aumentar substancialmente em caso de atraso, considere priorizar essas dívidas para evitar consequências mais graves.

Uma dica muito importante é sempre tentar negociar as dívidas antes de realizar a quitação. Muitas vezes é possível conseguir um desconto considerável.

Não consigo pagar minhas contas. O que fazer?

Se você está enfrentando dificuldades para pagar suas contas, é importante tomar medidas proativas para lidar com a situação.

Avalie sua situação financeira

Analise suas receitas e despesas para entender completamente sua situação financeira. Identifique áreas onde é possível cortar gastos não essenciais.

Priorize as despesas

Liste suas despesas por prioridade.

Se certifique de pagar despesas essenciais, como moradia, alimentação e serviços públicos, primeiro. Entre em contato com os credores para negociar prazos de pagamento, se necessário.

Comunique-se com os credores

Não evite a comunicação com credores.

Se você está enfrentando dificuldades, muitas empresas estão dispostas a trabalhar com você para encontrar soluções. Explique sua situação e pergunte sobre opções de pagamento flexíveis ou programas de assistência.

Considere ajuda profissional

Se necessário, busque a orientação de um conselheiro financeiro, advogado ou agência de aconselhamento de crédito. Esses profissionais podem ajudar a desenvolver um plano financeiro e fornecer orientação específica para sua situação.

Pesquise programas de auxílio governamental

Verifique se há programas governamentais de auxílio disponíveis para ajudar em situações financeiras difíceis.

Solucione seu caso aqui

Considere a renegociação de dívidas

Se suas dívidas são um desafio, entre em contato com os credores para discutir a possibilidade de renegociar termos, reduzir taxas de juros ou estabelecer planos de pagamento.

Desenvolva um plano de recuperação financeira

Elabore um plano realista para recuperar sua estabilidade financeira. Isso pode incluir a definição de metas de economia, a busca de novas fontes de renda ou o desenvolvimento de um plano para pagar dívidas.

Evite novas dívidas

Evite acumular mais dívidas durante esse período. Avalie cuidadosamente suas decisões financeiras para evitar piorar a situação.

Cuide do bem-estar mental

O estresse financeiro pode afetar o bem-estar mental. Se necessário, procure apoio emocional através de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental.

O que é organização financeira?

A organização financeira refere-se à gestão eficiente e eficaz dos recursos financeiros de uma pessoa, família, empresa. Envolve o planejamento, acompanhamento e controle das finanças para atingir metas financeiras específicas.

Atualmente, é muito importante ter uma boa organização financeira para que você não caia em dívidas que dificilmente irá conseguir quitar.

Sabendo exatamente quanto ganha e quanto você pode gastar, você fará uma organização financeira eficaz.

Como evitar novas dívidas?

Como vimos, negociar as dívidas pode não ser uma tarefa muito simples. Apesar disso, é preciso saber como realizar essa negociação para fazer isso da melhor forma possível.

Mas o melhor mesmo é quando não temos dívidas, não é mesmo? Para evitá-las:

  • Mantenha sua planilha de orçamentos sempre atualizada;

  • Tenha uma reserva de emergência para imprevistos;

  • Não aceite crédito fácil, verifique as condições;

  • Evite fazer novas dívidas com dinheiros que você recebe de forma adicional, como o 13º salário, por exemplo;

  • Use o dinheiro que tiver para quitar compras feitas. Não ter dívidas deve sempre ser a sua prioridade número 1;

  • Tenha em mente que poupar dinheiro pode te dar tranquilidade financeira.

E se você realizou o pagamento de uma dívida e seu CPF não saiu do SPC ou se tem uma cobrança indevida em seu nome, lembre-se de procurar os seus direitos!

A Quero Meus Direitos é uma empresa especializada em direito do consumidor e pode te ajudar. Converse com a nossa equipe e entenda como!


Solucione seu caso aqui

Você também pode gostar »